De Letra


Espaço para crônicas publicadas no Coletivo F. C.

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Humano, demasiado humano

Esses dias reli uma das entrevistas mais interessantes que já vi de uma pessoa no meio do futebol, realizada pelo promissor técnico Fernando Diniz, ex-jogador do Flamengo, Santos, Fluminense e atual treinador do Grêmio Audax. Nela, entre outras coisas, se destaca:

"Eu sofria muito quando era jogador. Não fui um cara que teve felicidade de ser jogador. Era uma coisa que era pra eu adorar, mas esse ambiente profissional de alto nível me trazia muita angústia e sofrimento”.

“O ambiente do futebol profissional trata os jogadores como máquina e ignora seus sentimentos. E não colabora para que eles se desenvolvam politicamente e culturalmente. Ignora esse lado e o que eles pensam”.
LEIA O TEXTO COMPLETO.


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Quando Bosco foi o melhor goleiro do mundo...

Meus pais não gostam de futebol. Por isso, não nasci numa casa com o “convívio social” propenso a gostar do esporte. Mas, é aquilo, sempre tem um tio (no meu caso dois tios) que levam você para o “mau” caminho. Nesse caso, ser torcedor do Sport (admitam, poderia ser pior).

No entanto, o assunto não é como me tornei, e sim, como era, quando criança, ser torcedor. Comecei a gostar do esporte (e do Sport) lá pelos anos de 98, 99... E nessa época, até por ser goleiro no mirim-a do meu colégio era fã do Bosco (ex-goleiro do Sport). Para mim ele era o maior goleiro do mundo (apesar de que, de fato, ele era um dos melhores do país). LEIA O TEXTO COMPLETO.

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A ordem de grandeza.

Finalmente, saímos do subsolo do futebol brasileiro. A segunda-feira (2) significou mais do que um recomeço de mais uma semana para o torcedor do Santa Cruz. Reencontramos a dignidade futebolística, levantamos a cabeça, inflamos o peito em profunda respiração e abrandamos a alma com a sensação de alívio. Ao cruzar o portão de casa indo ao trabalho, o tricolor contou a si mesmo, em confissão, com o olhar voltado ao horizonte: finalmente! Até o cachorro latia felicidade, com o rabo abanando a faixa de campeão ainda exalando cachaça.

Ainda no domingo, com os portões do Arruda expulsando a multidão em êxtase pela vitória contra o Sampaio Corrêa, havia torcedor mais do que feliz pelas ruas do Recife. Teve tricolor que secou litros e litros afogando as séries C e D no álcool, para nunca mais voltar. Teve aquele que fez amor embalado pela excitação da vitória, beijando o amante aos sussurros: “é campeão, meu bem. LEIA O TEXTO COMPLETO.

 

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