domingo, 10 de agosto de 2014

A Copa no País do Futebol

O Coletivo Futebol Clube deu uma pausa para se concentrar nas partidas da Copa do Mundo e depois do choque de ter que encarar os jogos do brasileirão está de volta. Para recomeçar, vamos lembrar um pouco daquela que foi chamada de Copa das Copas, a Copa do Mundo no País do Futebol.
Pois bastou à bola rolar logo na abertura para o mundo perceber que a seleção Brasileira estava longe de ser aquela que ganhou a Copa das Confederações há um ano e muito mais longe de ser o Brasil penta campeão. A seleção não encantava durante a competição que era jogada em sua casa, o time não conseguiu formar um padrão de jogo durante o campeonato e os jogadores não estavam tão inspirados com exceção de Neymar, mesmo que só em alguns momentos, e Júlio César, que garantiu uma classificação nas penalidades. Parecia uma “Crônica de uma Morte Anunciada”. Mas mesmo assim a confiança no hexa estava grande entre os brasileiros. O doutor Sócrates Brasileiro dizia que o futebol por ser uma arte, e não uma competição, vale a beleza, pois, nessa arte, o feio pode superar o belo, e o time fraco pode até vencer, e vencer legalmente, às vezes por influência do acaso. Talvez por isso acreditássemos que o Brasil pudesse vencer mesmo longe de apresentar o futebol arte de outras épocas, jogado até pelo próprio Sócrates e seus companheiros, que não foi campeão, é verdade, mas encantou o mundo nas copas de 82 e 86. E se o acaso às vezes entra em campo no futebol, nesta copa ele até que jogou do nosso lado como naquela bola do Chile no último minuto da prorrogação que parou na trave e garantiu a decisão nos pênaltis com o goleiro brasileiro Júlio César inspirado. É, mas no País do Futebol não seria justo que o futebol feio vencesse. E na semifinal o futebol bonito, o futebol coletivo ganhou de goleada, 7x1 para os alemães que encantaram o mundo com bons jogos durante a competição. Depois, na final, veio a consagração, 1x0 em cima da Argentina, mesmo os hermanos dando trabalho e o jogo indo para a prorrogação.
E acho que já estava escrito, no país do futebol tinha que ganhar o time que apresentou o futebol mais bonito.

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