Certa vez estava em uma mesa de bar lá pelas bandas do Centro do Recife, quando, como quase sempre, a discussão sobre futebol entrou na roda. Nessas discussões sempre existem aqueles que defendem ferrenhamente os seus clubes, têm aqueles que são mais sensatos e conseguem discutir de maneira mais sóbria e têm também aqueles que fazem parte da campanha “Eu odeio Futebol”, que odeiam até quando essa discussão entra em campo.
Um desses amigos que fazem parte da campanha contra esse esporte começou a reclamar porque esse debate entrou na roda. Então tentei argumentar com ele que debater sobre a temática não se limitava só em discutir as situações dos clubes, os esquemas táticos, os gols da última rodada, se quem é melhor, Pelé? Ou Maradona? Ou se foi falta ou não naquele lance. Com o futebol podemos discutir preconceito racial e étnico, diversidade sexual, a situação política do país, a história de uma determinada sociedade, filosofia, sociologia, antropologia, dentre vários outros assuntos que podem ser discutidos por meio deste mote. - Entre esses assuntos, podemos discutir até o projeto de Lei de Mídia Democrática – falei para ele. – Pera aí, o que é que o futebol tem a ver com o Projeto de iniciativa popular da Lei de Mídia Democrática? – perguntou.

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